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๑۩۞۩๑JOHNNY๑۩۞۩๑

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Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles (I Co. 3:19)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

os ratos ...

Os ratos de determinada casa não agüentavam mais aquela situação: um gato estava caçando e matando todos os seus parentes. Resolveram, pois, marcar uma reunião para planejar uma maneira de se livrarem do animal. Muitos ratos apareceram e a reunião foi longa. Várias idéias foram apresentadas, contudo, nenhuma parecia boa o bastante para acabar com o problema. Por fim, um ratinho deu um passo à frente e disse: — Um dos motivos para esse gato fazer tantas vítimas é o fato de não percebermos quando ele está se aproximando, não é? — Sim, ele é muito sorrateiro. Mas o que isso tem a ver com a solução? — Esse é o ponto crucial! Precisamos saber quando o gato está vindo em nossa direção. E se amarrássemos um sino no pescoço dele? Assim, quando ele for atacar, já teremos ouvido o barulhinho e estaremos a salvo, comendo um belo pedaço de queijo. Os ratos adoraram a idéia, que parecia perfeita, e começaram a festejar o fim dos tempos da dominação felina. O rato mais velho e sábio do grupo, no entanto, levantou uma questão: — Não que eu queira ser um estraga-prazeres, mas, para isso dar certo, temos primeiro de pendurar o sino no pescoço do gato. Alguém aqui está disposto a arriscar a vida para fazer isso? Ninguém respondeu. Ao olhar ao redor, o velho rato percebeu que a sala estava vazia.

QUERO SER UM ...


Quero ser um crente diferente. Não quero ser conhecido apenas como alguém que "não bebe, não fuma e não joga". Isso é muito pouco. A "geração saúde", que freqüenta as academias e come comida natural, não bebe e não fuma, e nem por isso pode ser chamada de cristã.
Também não me contento em ser chamado de crente por ter um modo diferente de me vestir. Durante muito tempo, no Brasil, a diferença que os crentes queriam mostrar era que eles se vestiam de uma maneira "esquisita", e isso acabou tornando-se motivo de chacota e que em nada engrandecia o Reino. Com certeza, usar uma roupa fora de moda, não faz de ninguém um cristão.
Também não me satisfaço com o modelo "gospel" de crente que há hoje em dia. Broche de Jesus, caneta de Jesus, meias de Jesus. Sabe-se lá onde isso vai chegar. Tem muita gente ganhando rios de dinheiro com esses "cosméticos" para o crente moderno. A grife "JESUS" tem vendido muito. Mas não adianta. Usar toda a parafernália do marketing "gospel" não faz de ninguém um cristão.
Pensei comigo: a moçada evangélica hoje está toda na Internet. E saí à busca de salas de bate-papo de evangélicos. Confesso que tentei inúmeras vezes, mas não consegui. Me adentrava por assuntos importantes e profundos da vida cristã e as respostas eram chavões o tempo todo. Não se pensa, cria ou reflete só se repete chavão do tipo "glóooooria", "Ta amarrado", "É tremendooo", etc. Definitivamente, repetir chavões a todo o momento não faz de ninguém um cristão.
Quero ser um crente diferente. Que não seja alienado da vida e de seus acontecimentos. Que saiba discutir e entender as questões existenciais, como a dor, a miséria, a sexualidade, a paixão, o amor. Quero ser um crente que não vive acuado, com medo de tudo, vendo o diabo em toda a parte e querendo amarrá-lo a todo momento. Jesus Cristo o derrotou na cruz, ele é um derrotado, e eu não preciso ficar me preocupando com ele 24 horas por dia.
Quero ser um crente que saiba falar de tudo e não apenas de religião, e que tenha, em todas as áreas, discernimento e sabedoria. Quero ser um crente que não tenha uma atitude conformista diante do mundo, do tipo: "Ah, Deus quis assim....", mas que eu seja um agente de transformação nas mãos de Deus.
Que a minha diferença não esteja na roupa, mas na essência: coração bom, olhos bons. Quero ser um crente que cria os filhos com liberdade, apenas corrigindo-lhes, para que cresçam e desabrochem toda a criatividade que Deus lhes deu. Quero ser um crente que vive bem com o seu próximo. Quero ser reconhecido como um crente pelo que eu "sou" e não por aquilo que "não faço". Quero ser um crente simpático aos outros, agradável, piedoso, que se entristece com a dor do próximo, mas também se alegra com o seu sucesso (já reparou que as pessoas se solidarizam com nossas derrotas, mas poucos manifestam alegria quando vencemos?).
Não quero ter de falar a todo momento que sou crente, para que outros saibam, mas quero viver de tal modo que outros percebam Cristo em mim.

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